11.2.11

no pasa nada


Al capitan Dick le ha llegado un cable urgente esta mañana, una sirena pronunció su nombre al pasar por Cabo Cañaveral. En todo el día nadie dijo nada; ninguna vela recogió algún viento; el barco hacía olas al mar y los marineros clavaban en el mástil sus navajas suspendiendo en el aire palabras que no serían dichas. Nada sucederá puesto que nada pasa, aunque siguen las olas como un metrónomo caprichoso tentando el tiempo. Altamar significa lejos de las mareas, nada viene, ni va, tan solo pasa, sin dejar anhelantes mensajes escritos en la arena, ni pisadas que borrar en las playas. SOS. SOS. SOS... El mar ya no dibuja estelas sinuosas detrás de la deriva del nosotros.

2 comentarios:

  1. ...o mar já não é o que era.
    E nós também não...
    Não faz mal, 'no pasa nada'...!

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  2. Nas Nações Unidas, um ministro indiano leu, por lapso, o discurso do ministro português com tanta naturalidade como fosse o seu próprio discurso;
    Nele se falava dos PALOP, do Brasil e de outras realidades apenas comuns a Portugal e a esse grupo de países...
    E lá continuou o desgraçado naquela figura durante uns longos minutos perante a estupefacção do secretário-geral.
    Mais tarde, o adjunto do ministro lá veio em socorro e substituiu-lhe os papeis...
    E começava assim o discurso indiano:
    Como dizia Mahatma Ghandi...
    Ora bem...
    No final, como sempre tudo,
    'no pasó nada'!
    O planeta segue girando a 120 mil Km por hora e não se pode deter com idiotas como este...
    Nunca 'pasa nada', chico.
    O 'passar algo' é uma abstracção, como tudo também...
    ;)

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