Y en realidad, qué es lo que ya no sirve? Trato de vaciar cajas en donde llevarme lo imprescindible a mi nueva casa, pero todo lo necesito; en realidad no haré sino repetirme allí donde vaya, nada sobra, ni un nombre ni una letra y, aunque todo pesa, no me preocupa lo cargado que iré sino lo solo que estaré de no llevarme esto, y aquello... Nada sobra, es verdad, pienso que no soy más que todas estas cosas...
Somos o que nos rodea, porque é o que fomos xuntando ao longo dos anos. E porque pesa, non sobra, non.
ResponderEliminarCreo que era en "Up in the air" donde Clooney vendía lo de vaciar la mochila. Luego se medio arrepentía, claro. O no.
ResponderEliminarLeo que estás de mudanza, algo que yo hice ocho veces a lo largo de mi vida, siempre en busca de algo que encontré. Las cajas te las dan en el super y se llenan con lo de siempre.
ResponderEliminar(Yo duermo aun con la maleta debajo de la cama).
Te pido permiso aqui para, a donde vayas, seguir entrando en "o mar da miña man" y disfrutar de la poética de tus textos y tus imágenes.
Con amistad: suerte.
Como música de fondo: "Moon River" de Henry Mancini.
Curiosamente, habitando eu nesse tempo num paraíso tropical, um dia descobri-me profundamente angustiado; matutei, matutei no assunto e descobri que a razão de todo aquele mal que me afligia era um 'não saber viver no paraíso'!
ResponderEliminarE a partir de então comecei a querer aquele paraíso acrescentado às coisas que me pertenciam, mas que deixara para trás.
Coisa impossível, pois havia um longo oceano a separar-nos!
E foi assim que me habituei a viver separado das minhas 'velhas preciosidades', fruindo mais as novas 'relíquias'...
Quando por fim voltei a casa, já nem saudades sentia daqueles tesouros; nem tão pouco redescobri qualquer necessidade naquelas velharias todas, livros e CDs incluídos...
Para já não falar das memórias que se lhes colavam.
Por isso, agora digo:
7 cuecas, 7 T-shirts, 7 camisas, 2 sapatos, 2 chinelas, 2 casacos, 1 escova e 1 pasta de dentes, um caderninho e uma caneta..., é quase tudo quanto um homem precisa para voar, de forma decente, em qualquer parte do planeta!
E que se lixem lá os primeiros brinquedos, a primeira redação da escola primária, a casinha construída por nós, tijolo a tijolo...
Acabaram-se os mitos. Ou o tempo deles...
Nosso final será - afinal - num hospital ou num lar de terceira idade...
Pois...
;)
Vale, no hay forma más concreta de hablarme que con imágenes y música. Creo que no Ra, que no se equivocó, aunque al final qué más da si dio para una historia. Y esa música que Ella dice que ponga, es la perfecta, o no? Y sé Jonas que será por animar, o animar-se, pero ya me cansé de ser-me injusto y ya no tiro nada, ni dejo nada atrás, que no estoy en edad, pesa, pero no sobra como bien dice Sun... Abrazo en circulo pues y hala, a disfrutar, que nos quedan tres días o cuatro...
ResponderEliminarY esas cosas que somos, y de las que somos conscientes en cada mudanza, serán apenas el fósil de lo que fuimos cuando hayan transcurrido veinte añitos más... y así hasta que tiremos lastre y volemos...
ResponderEliminarA disfrutar!
O comentário do Jonas fez-me lembrar Herberto Helder: "Chegava com uma pequena mala de mão, uma dessas malas que levam apenas duas camisas e uma escova de dentes. A mala de um vagabundo ou descobridor de cidades."
ResponderEliminarMas, confesso, que nunca tive coragem para tanto. Ia sentir-me nua, numa cidade desconhecida. Portanto lá teria de levar caixas e mais caixas (a redacção da 4ª classe não era necessária, eheheh!) para não largar as minhas raízes... :)
Apesar disso, suponho que somos bastante mais do que as nossas "tralhas"!
Beijocas e fica bem!
Esto de irse, pone, verdad? Todos pensando lo que se deja, lo que se lleva, lo que fue y lo que está por venir... Como banqueros... La próxima en vez de irme... Huyo. ; )*
ResponderEliminarEsto de irse, pone, verdad? Todos pensando lo que se deja, lo que se lleva, lo que fue y lo que está por venir... Como banqueros... La próxima en vez de irme... Huyo. ; )*
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